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A arrecadação de impostos e contribuições
federais no Brasil somou R$ 165,333 bilhões em abril, de acordo com
informações divulgadas nesta quinta-feira (23) pela Receita Federal. O
resultado é o melhor para o mês desde 1995, ano que marca o início da série
histórica.
O montante corresponde a um acréscimo real (acima da
inflação) de 4,13%, na comparação com maio de 2021. No período acumulado de
janeiro a maio de 2022, a arrecadação alcançou o valor de R$ 926,650 bilhões,
também a maior da história para os cinco primeiros meses do ano.
No mês, a Receita Previdenciária teve arrecadação de
R$ 43,521 bilhões, com alta real de 9,4%, variação explicada pelo aumento
da massa salarial e pelo bom desempenho da arrecadação do Simples Nacional em
relação a maio de 2021.
O maior salto acima da inflação, de 59,5%, no
entanto, ficou por conta do imposto sobre a renda retido na fonte, que
respondeu por R$ 5,8 bilhões de todo o valor arrecadado no mês passado. O
desempenho é atribuído aos acréscimos nominais de 292,92% nos ganhos com fundos
de renda fixa e de 159% em aplicações de renda fixa.
Já a soma do valor arrecadado com o PIS/Pasep e a
Cofins alcançou R$ 32,3 bilhões em maio, com crescimento real de 5,77%. A alta
foi motivada pelo aumento do volume de vendas do comércio e pelo bom desempenho
do setor de serviços no período. Também contribui para o resultado o bom
desempenho da arrecadação do setor de combustíveis e do comércio varejista,
além do decréscimo de 10,47% no volume das compensações tributárias em relação
ao período anterior.
A arrecadação com as receitas federais administradas
pela Receita atingiu o valor de R$ 165,333 bilhões em maio e de R$ 908,551
bilhões no acumulado do ano, valor corresponde a uma variação real (acima da
inflação) acumulada de 7,5%.
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