A nova fase da Operação Sem Desconto, que envolveu o
filho do presidente Lula, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha; a empresária
Roberta Luchsinger; e o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo
no Senado, acendeu o alerta na oposição. Parlamentares afirmam que a
investigação sobre fraudes no INSS agora chega ao “núcleo duro” do governo
federal. “Fica evidente que as investigações se aproximam do núcleo duro do
governo. Esse roteiro não é novidade”, declarou o deputado Rodolfo Nogueira
(PL-MS).
Os citados passaram a ser alvo de requerimentos na
CPMI que apura irregularidades no INSS, e o relator do colegiado, Alfredo
Gaspar (União-AL), pediu a convocação dos envolvidos. Deputados oposicionistas
afirmam que mensagens encontradas pela PF reforçam a suspeita de ligação com o
esquema.
Para Marcel van Hatten (Novo-SC), as referências a
Lulinha “são provas de que o filho de Lula está implicado neste escândalo”.
Deputados Zucco (PL-RS) e Capitão Alden (PL-BA) também cobram o avanço das
oitivas sobre os nomes ligados ao Planalto.
O deputado Rodrigo da Zaeli (PL-MT) avalia que a
investigação “vai chegar no núcleo mais íntimo do presidente”, citando o filho
e a nora de Lula, mas diz acreditar que o processo enfrentará barreiras no STF.
Até o momento, Lulinha não é alvo formal do inquérito, e o governo não comentou
as declarações.
Com informações do Diário do Poder

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