quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

O voto que Lula perdeu dentro de casa

 


Lula subiu no palanque da virtude e declarou que “quem bate em mulher não precisa votar nele”. Forte, bonito, emotivo, daqueles discursos feitos para lacrar no jornal da noite.

Só que a frase desmonta sozinha quando bate na parede da realidade: o próprio filho do presidente é acusado de violência doméstica. A fala que Lula usou para posar de guardião das mulheres derruba o argumento dele na hora.

Como é que funciona essa conta? Se quem bate em mulher não deve votar nele, o que se faz quando o acusado está na própria família? Cancela o discurso? Manda refazer? Ou finge que ninguém percebeu?

Lula quer lançar o “movimento dos homens de bem”. Começa por onde? Pelo berçário do poder ou apenas pelos pobres mortais do lado de fora do Alvorada?

O feminicídio explode no país. A retórica presidencial explode em contradição. No Brasil de Lula, discurso vai para a vitrine. Coerência, não.

Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros

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