sábado, 20 de dezembro de 2025

Monstruosidade: Ao votar contra Dosimetria, Zenaide quer 14 anos de cadeia por batom em estátua

 


Ao votar contra o PL da Dosimetria, aprovado ontem no Senado Federal, a senadora Zenaide Maia carimba mais uma página vergonhosa e monstruosa de seu mandato. Na prática, a parlamentar escolheu sustentar a tese de que Débora, mãe de dois filhos pequenos, merece 14 anos de prisão por pichar uma estátua com batom. Uma punição desproporcional, cruel e incompatível com qualquer noção mínima de justiça.

Sororidade nunca foi o seu forte, e o voto deixa isso escancarado. Defender uma pena draconiana para um ato sem violência, ignorando o contexto humano e social da ré, é de uma desumanidade que beira a loucura para quem se apresenta como representante do povo potiguar.

Não é apenas um voto técnico. É uma escolha política. E ela revela prioridades, punir exemplarmente os fracos, fechar os olhos para a proporcionalidade e abandonar qualquer compromisso com o bom senso jurídico. O Rio Grande do Norte precisa aposentar o mandato desta senadora.

Quando Zenaide bater à sua porta, ao lado do prefeito de chapéu de couro, Allyson Bezerra, e de José Agripino que prega ela como candidata de centro, pedindo voto, lembre-se desse posicionamento. Lembre-se do entusiasmo com que votou contra o PL da Dosimetria. O RN precisa aposentar esse mandato que já demonstrou ser inútil para a justiça e nocivo à humanidade.

 Ismael Souza

Um comentário:

  1. a atuação da senadora Zenaide Maia representa um desserviço tanto ao país quanto ao estado do Rio Grande do Norte. Em diversas votações e posicionamentos públicos, ela se alinha a pautas que, para muitos cristãos — católicos e evangélicos — entram em conflito direto com princípios fundamentais da fé, como a defesa da vida desde a concepção, a preservação da família e o cuidado com a formação moral das crianças.

    Ao mesmo tempo, observa-se uma percepção generalizada de que sua atuação prática em favor do estado é limitada, especialmente quando comparada a outros senadores que, goste-se ou não de suas posições, conseguem viabilizar recursos, obras e investimentos concretos para o Rio Grande do Norte.

    Não se pode ignorar também a indignação de grande parte da população com os graves problemas ocorridos durante a pandemia, em especial o episódio envolvendo a compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste. Até hoje, muitos cidadãos sentem que as responsabilidades não foram devidamente esclarecidas e que faltou firmeza política para cobrar transparência, justiça e punição aos culpados, enquanto vidas foram perdidas em meio ao caos na saúde pública.

    Diante disso, fica um apelo à consciência do eleitor cristão: votar não é apenas um direito, mas uma responsabilidade. É necessário analisar histórico, valores, coerência e resultados. A fé cristã não se limita ao templo — ela também se expressa na forma como escolhemos nossos representantes.

    Que, na próxima eleição, católicos praticantes, evangélicos e todos os cristãos comprometidos com a verdade, a vida e o bem comum façam uma escolha consciente, responsável e alinhada com os valores que professam, lembrando que democracia também permite “demitir” pelo voto aqueles que não correspondem às expectativas da sociedade.

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