O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se posicionado publicamente contra a anistia política em algumas ocasiões, mas, surpreendentemente, ele recebe desde 1993 uma aposentadoria de R$ 12 mil mensais concedida pela Comissão Especial de Anistia, do governo federal.
A justificativa para esse
benefício está relacionada ao episódio de 1980, quando Lula teve seus direitos
sindicais cassados durante a ditadura militar, além de ter sido afastado da
presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.
A decisão que garantiu a
aposentadoria de Lula foi homologada no Diário Oficial da União em abril de
1993, com efeitos retroativos a outubro de 1988, e a justificativa para a
concessão foi a perseguição política vivida pelo ex-presidente durante o regime
militar.
A anistia, que concede
direitos a vítimas de perseguição política, incluiu Lula como um anistiado
político, permitindo que ele recebesse a aposentadoria mensal, apesar de suas críticas
à própria anistia em discursos públicos.
O caso de Lula chama
atenção, pois reflete uma contradição entre seu posicionamento público contra a
anistia e o benefício que ele recebe em função da mesma medida que ele rejeita
em algumas declarações.
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