O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), José Arnóbio, alertou que, se não
houver recomposição dos R$ 7 milhões cortados do orçamento da instituição pelo
Governo, “definitivamente a gente não consegue fechar o ano 2026”. Ele disse
que tanto os institutos quanto as universidades federais “vão agonizar” se a
situação não for revertida.
“Isso é real. A gente não consegue fechar o ano 2026
com um corte de R$ 7 milhões no orçamento. Muito possivelmente, se não houver
uma reversão disso, teremos que fazer umas medidas mais drásticas”, declarou o
reitor.
A perda orçamentária, segundo ele, resultará em
cortes de aulas de campo dos estudantes, redução das políticas de assistência estudantil,
diminuição de bolsas de pesquisa e de extensão e até na demissão se
funcionários terceirizados.
“Além de tudo isso, tem uma demanda que é muito cara
pra nós, uma ação extremamente importante voltada a um público historicamente
invisibilizado pela sociedade, que são os nossos alunos com deficiência. Eles
também serão impactos, porque, atualmente, os profissionais que atendem a esses
estudantes, fora os profissionais que são do quadro da instituição, são
terceirizados em sua maioria. O que vai acontecer é que não teremos recursos
para pagar os terceirizados”, lamentou.
Agência Saiba Mais

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