O governo federal anunciou que a dívida pública
federal chegou a R$ 8,48 trilhões em novembro, um aumento de R$ 226,82 bilhões
(2,75%) sobre outubro, segundo relatório da Secretaria do Tesouro Nacional
(STN). Em 2025, até novembro, a dívida cresceu R$ 1,16 trilhão (15,91%),
mostrando que as contas do país seguem fora de controle.
A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi),
principal parcela da dívida, atingiu R$ 8,16 trilhões, com instituições
financeiras (33,2%), Previdência (22,7%) e fundos de investimento (20,9%) como
os maiores credores. O percentual de vencimentos da dívida para os próximos 12
meses caiu apenas de 17,75% para 17,54%, indicando que o problema continua.
No Tesouro Direto, as vendas em novembro somaram R$
6,19 bilhões e os resgates R$ 3,37 bilhões. O Tesouro Selic foi o título mais
buscado (57,43%), e pequenas operações de até R$ 5 mil representaram 81,6% das
compras. O número de investidores ativos chegou a 3,31 milhões, com 51.511
novos cadastrados no mês.
O governo ainda registrou déficit primário de R$
20,2 bilhões em novembro, mais de quatro vezes o valor de novembro de 2024 (R$
4,5 bilhões negativos). O resultado superou a expectativa do mercado (R$ 12,7
bilhões). Déficit primário significa que as receitas não cobrem as despesas,
sem contar juros e amortização da dívida, reforçando a pressão sobre as contas
públicas.

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