Relatos de cobranças consideradas abusivas em praias
turísticas do Brasil ganharam grande repercussão nas redes sociais nos últimos
dias, após a agressão a um casal de turistas em Porto de Galinhas, em
Pernambuco. A partir do caso, internautas passaram a compartilhar experiências
semelhantes em diferentes estados, envolvendo valores elevados para aluguel de cadeiras,
guarda-sóis e alimentos.
Nos comentários, turistas afirmam que os preços
altos não se restringem ao Nordeste. Há relatos de cobrança de R$ 200 pelo uso
de cadeira com guarda-sol em praias como Arraial do Cabo (RJ) e Balneário
Camboriú (SC). Em Búzios, também no Rio de Janeiro, circulou a imagem de um
cardápio com preços que chamaram atenção, como R$ 150 por seis pastéis, R$ 190
por isca de peixe e R$ 200 por camarão à milanesa.
O aumento das denúncias ocorreu após um episódio de
violência registrado no último sábado (27), em Porto de Galinhas. Um casal de
turistas de Mato Grosso, os empresários Johnny Andrade e Cleiton Zanatta,
relatou ter sido agredido após uma discussão envolvendo o valor cobrado pelo
uso de cadeiras na praia.
Segundo as vítimas, trabalhadores ofereceram
barracas e cadeiras logo na chegada à praia e combinaram um preço inicial. No
momento do pagamento, porém, os comerciantes teriam tentado cobrar quase o
dobro do valor acertado, o que levou à recusa do casal.
Ainda de acordo com o relato, após a negativa, um
dos homens teria arremessado uma cadeira contra Johnny, que caiu no chão e
passou a ser agredido junto com o companheiro. Um vídeo que circula nas redes
sociais mostra Johnny ferido, com o rosto ensanguentado e um dos olhos machucados,
reforçando a repercussão do caso e reacendendo o debate sobre abusos contra
turistas em áreas litorâneas.
Com informações do CNN

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