A ativista e escritora
Carla Akotirene Santos critica a indicação de Jorge Messias por Lula para a
vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), classificando-a como um “papelão”,
especialmente por ter ocorrido no Dia da Consciência Negra. Ela argumenta que a
escolha vai na contramão da luta do movimento antirracista e da memória de
Zumbi dos Palmares, que busca a regulação e o aumento da representatividade
negra em espaços decisórios como o STF.
Akotirene sugere que a
indicação foi uma tentativa de agradar setores neopentecostais e a “bancada do
racismo religioso/intolerância religiosa”, alertando que, sem o voto das
mulheres negras – o maior contingente populacional do país — e o apoio do
movimento negro, Lula não terá sucesso.

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