A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de
indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para o Supremo Tribunal
Federal provocou fortes reações dentro do Grupo Globo. Na análise exibida nesta
quarta-feira (20), comentaristas afirmaram que o movimento representa uma
interferência direta do Executivo no Judiciário, classificando a estratégia
como típica de regimes com tendências autoritárias.
Para os comunicadores do grupo, o fato de Lula ter
escolhido um aliado de confiança máxima — responsável por defender
judicialmente o governo e por sustentar publicamente pautas como a regulação
das redes sociais — evidencia uma tentativa de transformar o STF em um espaço
alinhado ao Planalto. Eles destacaram que Messias atuou intensamente nas
formulações jurídicas que blindam iniciativas do governo federal.
Segundo a crítica, a nomeação não apenas compromete
a independência da Corte, como também reproduz um padrão visto em países como
Venezuela e Nicarágua, onde presidentes fortaleceram influência sobre tribunais
superiores para consolidar poder. Para eles, a escolha sinaliza a continuidade
de uma “engrenagem de aparelhamento”.
Em tom contundente, comentaristas afirmaram que
colocar um assessor jurídico pessoal no Supremo “é a forma clássica de garantir
que o tribunal se torne extensão do governo”.
Com informações do Diário 360

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