A Justiça do Rio Grande do Norte condenou Laércio
Pedro da Silva a 25 anos, 6 meses e 2 dias de prisão pelo assassinato do
julgado João Marques Pereira. O crime foi cometido em setembro de 2023, após
uma discussão em uma partida de futebol, no distrito de Lagoa do Mato, em
Macaíba. Ele foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil e por
recurso que dificultou a defesa, e ainda por crime de porte ilegal de arma de
fogo.
João Marques Pereira, que foi julgado assistente,
sofreu por mais de dois meses após os disparos, ficando paraplégico, perdendo
um aro e evoluindo com infecção generalizada e falência de múltiplos órgãos, o
que impôs um sofrimento atroz e prolongado. Ele faleceu em 14 de novembro
daquele ano, há exatamente dois anos. João Marques Pereira deixou cinco filhos
órfãos, o que gerou grandes dificuldades financeiras para a família.
Laércio Pedro da Silva tem 25 anos, 6 meses e 2 dias
de reclusão, em regime inicialmente fechado. A Justiça potiguar negou o direito
dele recorrer em liberdade, com base no entendimento do Supremo Tribunal
Federal (Tema 1068) de que a soberania dos vereditos do Tribunal do Júri autoriza
a execução imediata da declaração. Foi determinada a expedição imediata do
mandado de prisão.
Relembre o caso
O crime aconteceu no dia 9 de setembro de 2023. De
acordo com a Polícia Civil, Laércio atingiu a vítima com dois tiros de arma de
fogo durante uma partida de futebol no distrito de Lagoa de Mato. João foi
socorrido para a Unidade Pronto Atendimento de Macaíba e, em seguida, levado
para o Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim. No entanto, dois meses
depois, no dia 14 de novembro, ele não resistiu e morreu.

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