A saúde pública do Rio Grande do Norte vive o seu
pior momento.
O Governo Fátima Bezerra (PT) conseguiu o que
parecia impossível: levar ao colapso hospitais regionais inteiros e empurrar
pacientes graves para estruturas de emergência que não têm essa função.
Leitos de UTI estão sendo negados por motivos
absurdos.
Em entrevista à TV Tropical, o médico Francisco
Igor, coordenador da Central de Regulação da Região Oeste, denunciou que
hospitais do Governo do Estado estão se recusando a receber pacientes em estado
crítico por “falta de material de limpeza”, “quebra de ar-condicionado” e
“ausência de equipe”.
Essas negativas vêm sendo registradas diariamente em
hospitais como o Tarcísio Maia, em Mossoró, e o Hospital de Assú — ambos sob
gestão do Estado. Enquanto isso, as UPAs da cidade acumulam pacientes graves,
mantidos em salas vermelhas por dias, esperando uma vaga que não vem.
O que era pra ser uma porta de entrada emergencial
está sendo forçada a funcionar como UTI.
O caso mais grave aconteceu em pleno Dia do Médico:
um jovem de 17 anos faleceu sem acesso a UTI. O mesmo hospital onde ele deveria
ter sido internado já havia negado leitos anteriormente alegando falta de
limpeza.
É inaceitável.
A Central de Regulação atende mais de 60 municípios.
A sobrecarga que hoje recai sobre Mossoró é consequência direta da omissão do
Governo do Estado. É o Estado que tem a obrigação de garantir leitos de alta
complexidade. É o Estado que está falhando.
E a pergunta que ecoa nas ruas, nos corredores das unidades e nas redes sociais é uma só: isso é descaso… ou é boicote?
Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros
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