Lula saiu da toca diplomática e foi parar na Malásia,
onde apertou a mão de Donald Trump, o homem que ele chamava de “ameaça
fascista” e símbolo da “extrema direita mundial”. Pois é, a roda da política
gira rápido, e o pragmatismo fala mais alto que a ideologia.
Segundo o próprio Lula, a conversa foi “franca e
construtiva”, discutindo tarifas e sanções contra autoridades brasileiras.
Traduzindo do lulês: o petista percebeu que peitar o novo líder da maior
economia do planeta não é bom negócio. Agora, com Trump de volta ao poder, o
discurso antiamericano sumiu mais rápido que dólar em planilha de ministério.
Lula tenta posar de estadista, mas a verdade é que
foi atrás de salvação econômica. Com o Brasil encalhado, o Mercosul irrelevante
e a China de olho apenas nas commodities, restou ao petista engolir o orgulho e
buscar um aperto de mão com quem realmente manda no tabuleiro global.
A foto com Trump é simbólica. Mostra um Lula acuado,
tentando reescrever sua relação com os EUA. Ele sabe que, sem alinhamento, o
Brasil pode virar figurante no cenário internacional. E Trump, pragmático como
sempre, sorri: sabe que, no fim, até o “companheiro” vem pedir bênção ao
capitalismo.
Mais um capítulo da velha hipocrisia petista:
demoniza a direita no palanque, mas corre pra negociar quando o caixa aperta.
Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros

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