O Caso Pollyana chegou
ao terceiro dia de julgamento nesta sexta-feira (10) no Fórum Miguel Seabra
Fagundes, em Natal. O júri popular analisa o assassinato de Pollyana Nataluska
Costa de Medeiros, morta em maio de 2021, e tem como principal acusada a irmã
dela, Paloma Nataluska Costa de Medeiros, apontada pelo Ministério Público como
mandante do crime.
As sessões começaram na quarta-feira (8) e devem
continuar até o fim de semana, segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte. Paloma segue ausente, alegando problemas de saúde, enquanto os outros
cinco indiciados continuam no banco dos réus, acompanhando o processo.
Réus e acusações
Entre os acusados estão o policial militar Josivan
Pereira da Silva, o companheiro da acusada, Luciano Cabral, João Paulo Rocha,
apontado como executor do crime, além de Orcley Michael e Alcivan, que, segundo
a investigação, auxiliaram na execução do plano.
O crime aconteceu em maio de 2021, dentro de uma
loja localizada no bairro Nossa Senhora da Apresentação, na zona norte da
capital. Pollyana, de 22 anos, trabalhava no local quando foi atingida por um
tiro na nuca.
Disputa de herança teria motivado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)
e o Ministério Público Estadual apontam que o assassinato ocorreu por causa de
uma disputa de herança avaliada em cerca de R$ 2 milhões. As autoridades
acreditam que Paloma e Luciano planejaram o crime para obter vantagem sobre os
bens da família.
Além disso, durante as primeiras sessões, familiares
demonstraram opiniões divididas. O tio das irmãs, Jacob Costa, declarou
acreditar na inocência de Paloma e Luciano, afirmando que “a partilha dos bens
já havia sido concluída”. Por outro lado, a mãe das jovens, dona Gilvanete,
relatou que a filha sofria ameaças constantes antes de morrer.
Caso comove o estado e divide opiniões
O Caso Pollyana comove o Rio Grande do Norte e
divide a opinião pública. Familiares, amigos e curiosos acompanham o
julgamento, que atrai atenção pela complexidade e pelo envolvimento de parentes
próximos.
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