Os servidores administrativos da saúde do RN
declararam greve a partir desta segunda-feira (20). A decisão saiu depois que a
categoria percebeu que diálogo com o governo é só promessa — nenhum avanço nas
negociações, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde).
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A lista de reivindicações é velha conhecida do
governo: jornada justa, pagamento de horas extras acumuladas, vale-alimentação
e reajuste de gratificações que estão congeladas há mais de 20 anos. Resultado?
Redução no contingente de trabalhadores administrativos nos serviços de saúde,
como prevê a Lei nº 7.783/98.
A assembleia que bateu o martelo foi do
Sindsaúde/RN, após reunião com o governo na terça (14), que contou com os
secretários Alexandre Motta (Saúde) e Pedro Lopes (Administração). A resposta
oficial do Estado? “Não há orçamento e não há previsão de nova negociação até o
fim do mandato.” Ou seja: paciência esgotada.
O calendário de protestos está definido e promete
movimentar o RN:
Segunda (20): mobilizações nos hospitais pela manhã
e ato público à tarde contra a Reforma Administrativa.
Terça (21): arrastão no Hospital Walfredo Gurgel.
Quarta (22): protestos na Sesap.
Quinta (23): atos no Hospital Giselda Trigueiro,
Lacen e SVO.
Sexta (24): nova assembleia para definir os próximos
passos da greve.
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