Essa notícia você não vai ver nos grandes veículos
nacionais, que têm tratado a CPMI do INSS como "escândalo
menor".
Porém, a verdade é que os senadores do Rio Grande do
Norte, Rogério Marinho, do PL, e Styvenson Valentim, do PSDB, foram destaque
nesta semana pelas participações polêmicas na Comissão Parlamentar Mista de
INquérito, a CPMI do INSS. Posicionamentos e falas dos dois viralizaram nas
redes sociais e já estariam motivando posicionamentos da base aliada do Governo
Lula a buscar formas de retirá-los dos trabalhos.
O posicionamento mais claro foi contra Rogério
Marinho. Reportagem do portal Gazeta do Povo, apontou que o governo Lula tenta
desde segunda-feira retirar Marinho, que é líder da oposição no Senado, dos
trabalhos da CPMI.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), coordenador do
governo no colegiado, alegou que Marinho seria suspeito por ter sido secretário
especial da Previdência durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
e poderia “atrapalhar as investigações” da comissão por ser “parte
interessada”.
Diante disso, Rogério Marinho fez um discurso duro
nos trabalhos da CPMI e gerou uma verdadeira discussão.
Olha, segundo Paulo Pimenta, “como membro desta CPI,
Rogério Marinho tem acesso aos documentos sigilosos que investigarão possíveis
irregularidades no período em que ele foi ministro. Por conta disso, é
inequívoco que ele é parte diretamente interessada no objeto da investigação na
medida em que exerceu funções de relevo no governo federal, alvo das apurações.
Por conta disso, qualquer outro ex-ministro jamais poderia fazer parte de uma
investigação sobre possíveis irregularidades”.
Por sinal, também nesta semana, Rogério Marinho sugeriu
a quebra do sigilo de quem visita os gabinetes do Congresso Nacional, como
forma de até buscar explicações dos parlamentares sobre as "visitas"
feitas. O pedido foi feito no plenário do Senado.
"Hoje há um manto de desconfiança sobre o
conjunto de deputados e senadores e nós temos pessoas que, ao conversarem com
parlamentares, não significa que foi perpretado crime, mas houve uma situação
que precisa se esclarecer".
Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros
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