O uso da inteligência artificial faz parte da rotina
de quase metade (41,9%) das empresas com 100 ou mais pessoas, um crescimento de
25% desde 2022. É o que indica a Pesquisa de Inovação Semestral (Pintec
Semestral), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses e
outros indicadores sobre o uso de tecnologias digitais avançadas, teletrabalho
e cibersegurança foram divulgados nesta quarta (24) pelo instituto.
Os pequenos negócios seguem uma tendência
semelhante, de acordo com a Pesquisa Global
Entrepreneurship Monitor (GEM) 2024, realizada com apoio do Sebrae no
Brasil. Entre os 51 países, o empreendedor brasileiro é o que mais considera
importante o uso de redes sociais (89%) e ferramentas de análises de dados
(71%) para o próprio negócio. Ele também é um dos que mais pretendem investir
em tecnologias digitais.
Segundo a GEM, 80% dos empreendedores iniciais
planejam utilizar mais tecnologias digitais nos próximos 6 meses. Além disso,
60% deles se preocupam com o uso de inteligência artificial e 69% com
computação em nuvem para melhorar a estratégia da empresa.
“A inovação é um conceito que não tem mais volta e
os pequenos negócios sabem disso e estão inseridos neste mundo. É possível
acessar os produtos em qualquer parte do mundo. E os pequenos negócios sabem
que precisam entrar neste mundo globalizado. A digitalização é fundamental para
expandir os relacionamentos e ampliar oportunidades. O papel do Sebrae é apoiar
esses negócios para que a falta de acesso aos meios digitais não seja uma
barreira. O Sebrae leva tecnologia e inovação a todos os cantinhos, gerando
inclusão e empregos”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.
A Pintec Semestral revelou que, em 2024, 89,1% das
empresas investigadas usaram, pelo menos, uma das tecnologias digitais
avançadas, como análise de big data, computação em nuvem, inteligência
artificial, internet das coisas, manufatura aditiva ou robótica.
Além disso, as áreas que mais fizeram uso da
Inteligência artificial foram Administração (87,9%), Comercialização (75,2%) e
Desenvolvimento de projetos de produtos, processos e serviços (73,1%). O
aumento da eficiência (90,3%) e maior flexibilidade em processos
administrativos, produtivos e organizacionais (89,5%) são os benefícios mais
apontados pelas empresas.
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