Na noite de sexta-feira (26), o influenciador
digital Gabriel Spalone preso no Aeroporto Internacional do Panamá, no contexto
das investigações da Operação Dubai. A ação, conduzida pela Polícia Civil de
São Paulo, apura um esquema de fraude bancária de R$ 146,5 milhões contra uma
instituição financeira, ocorrido em fevereiro deste ano.
Segundo a defesa, conduzida pelo advogado Eduardo
Mauricio, a detenção foi considerada “ilegal e abusiva”. Ele ressaltou que não
existe mandado de prisão preventiva no Brasil nem inclusão do nome de Spalone
na lista de alerta vermelho da Interpol. O advogado declarou que todas as
medidas legais estão sendo tomadas para a liberação do influenciador, tanto no
Panamá quanto junto à Interpol, em Lyon.
Como funcionava o esquema
Conforme a Polícia Civil, o grupo criminoso utilizou
as credenciais de uma empresa prestadora de serviços para desviar
transferências via Pix. O dinheiro foi distribuído em 10 contas abertas
especificamente para o esquema, totalizando R$ 146.593.142,28. Parte dos
valores foi estornada, mas ainda houve prejuízo significativo.
Durante a operação em São Paulo, dois suspeitos
foram presos, e quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Gabriel
Spalone era apontado como principal alvo da investigação. Formado em
administração pela Faap, ele também acumula mais de 800 mil seguidores em uma
de suas redes sociais, reforçando sua visibilidade pública.
A defesa enfatiza que Gabriel já apresentou todas as
provas formalmente ao Ministério Público e ao juiz de São Paulo, demonstrando a
inexistência de necessidade de prisão temporária ou preventiva, e contestando
qualquer ato ilícito de sua autoria.
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