A saúde do Rio Grande do Norte volta a ser alvo de
críticas diante da grave falta de medicamentos essenciais na Unidade Central de
Agentes Terapêuticos (UNICAT). Pacientes com lúpus denunciam que há meses não
conseguem ter acesso a remédios básicos para o tratamento da doença.
“Faço uso de hidroxicloroquina de 400 mg,
metrotexato, gabapentina e alenia de 400 mg. Há seis meses esses medicamentos
não estão disponíveis na UNICAT. Sou portadora de lúpus e dependo deles para
manter minha saúde”, relatou uma paciente.
O problema, que se arrasta por meses, atinge
diretamente portadores de doenças autoimunes que necessitam de uso contínuo
dessas medicações. A ausência compromete não apenas a qualidade de vida, mas
coloca em risco a própria sobrevivência dos pacientes.
O Governo do Estado, responsável pela distribuição
através da UNICAT, é apontado como o responsável pelo descaso, já que não tem
conseguido garantir o fornecimento regular dos medicamentos.
Em um estado onde a saúde já enfrenta inúmeros
desafios, a falta de remédios de uso contínuo escancara mais uma vez a
incapacidade da gestão estadual em assegurar o básico à população potiguar.
Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros
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