Alexandre de Moraes resolveu bancar o durão. Em
entrevista ao Washington Post, disse que não recua um milímetro diante das
críticas de Donald Trump, que classificou o cerco a Bolsonaro como “caça às
bruxas” e ainda decretou tarifa de 50% contra os produtos brasileiros.
Moraes fala em “vacina contra a autocracia” e se
coloca como guardião da democracia. É um discurso bonito, mas que soa ensaiado.
O problema é que, enquanto o Supremo vive esse embate político, o Brasil paga a
conta: tarifas pesadas, insegurança jurídica e instabilidade no cenário
internacional.
Trump atinge o bolso do país. Moraes responde com
frases de efeito. O impasse mostra bem a confusão em que o Brasil se meteu: de
um lado um presidente americano disposto a pressionar, do outro um STF que
prefere o confronto. Quem sofre no fim é a economia e o cidadão comum.
A retórica pode até render manchetes, mas o Brasil
precisa de equilíbrio não de guerra de narrativas.
Blog do Gustavo Negreiros
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