O Mossoró Cidade Junina passou, e o prefeito Allyson
Bezerra (União Brasil) voltou a falar de política — especialmente de política
eleitoral. Embora tenha deixado claro que só decidirá em 2026 se será ou não
candidato ao Governo do Estado (ele não pode disputar o Senado devido à idade),
Allyson demonstrou como enxerga o cenário político e as possibilidades que se
desenham.
Em quase uma hora de entrevista ao Jornal das 6, da
96 FM Natal, Allyson Bezerra afirmou não acreditar em uma disputa polarizada em
2026 entre lulistas e bolsonaristas. Na visão dele, o debate será entre a atual
gestão do PT e a oposição.
Nesse ponto, Allyson deixou claro que se posiciona
como integrante do grupo de oposição, mas afirmou que pretende caminhar ao lado
da senadora Zenaide Maia, atualmente aliada ao governo Fátima Bezerra. Por
isso, Zenaide terá que escolher se vai ficar com ele ou se vai seguir com
Fátima. "Mas, particularmente, acredito que ela não fará isso (ficar com o
Governo)", avaliou.
Sobre Rogério Marinho, Styvenson Valentim e Álvaro
Dias, Allyson foi só elogios. Inclusive, declarou que não há nenhum
impedimento, de sua parte, para dialogar com o senador Styvenson. “Ele é
senador, está em primeiro lugar com ampla vantagem. Se a eleição fosse hoje,
estaria reeleito — e muito bem reeleito. Nós vamos conversar”, acrescentou.
Outro nome citado na entrevista — mais de uma vez,
inclusive — foi o de Paulinho Freire. O atual prefeito de Natal foi apontado
por Allyson Bezerra como uma figura capaz de "unir" todos os nomes do
grupo de oposição, destacando a habilidade política que demonstrou na campanha
municipal do ano passado e também no período pós-eleitoral.
No encerramento do trecho da entrevista, no entanto,
Allyson Bezerra fez questão de ressaltar um ponto: acredita que a disputa
estará polarizada entre situação e oposição, mas isso não significa que a
oposição precise, obrigatoriamente, estar unida. Ele próprio, relembrou, foi um
candidato de oposição na eleição de 2020, em Mossoró, enfrentando outros cinco
postulantes oposicionistas. Na época, muitos acreditavam que a fragmentação
favoreceria a situação, mas o resultado foi sua vitória.
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