O clima político em Várzea, no Agreste
potiguar, é de incerteza. Duas ações de investigação judicial eleitoral
(AIJEs), em tramitação na 13ª Zona Eleitoral de Santo Antônio, podem provocar
mudanças profundas no Executivo e no Legislativo municipal.
A primeira ação, movida pela federação
PSDB/Cidadania, acusa o prefeito Getúlio Ribeiro (na foto) e o
vice Eberval Florêncio de abuso de poder econômico e uso da máquina
pública nas eleições de 2024. A eventual condenação pode resultar na cassação
dos mandatos e na inelegibilidade por oito anos.
A segunda AIJE investiga fraude à cota de gênero na
chapa proporcional do Podemos. Caso a irregularidade seja confirmada, os
vereadores Ângela Mayara, José Humberto e Josemilton Gomes perderiam os
mandatos, que seriam assumidos por suplentes da oposição. O Ministério Público
Eleitoral (MPE) já se manifestou favoravelmente à continuidade da ação,
apontando fortes indícios de fraude.
Com a possibilidade de nova eleição, o ex-candidato
Rógeres Henrique, derrotado por apenas 50 votos em 2024, já se apresenta como
pré-candidato e surge como favorito. Enquanto isso, o grupo do atual prefeito
enfrenta dificuldades para articular um nome competitivo.
As decisões da Justiça Eleitoral nos próximos meses
poderão redefinir completamente o cenário político de Várzea.
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