O presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do
Rio Grande do Norte (Coex-RN), Fábio Queiroga, comentou nesta sexta-feira (11)
os impactos da tarifa dos EUA sobre as exportações brasileiras. Segundo ele, a
medida anunciada pelo presidente Donald Trump preocupa o setor, mas não deve
afetar a safra 2025-2026.
“A declaração
de Trump sobre a tarifa de 50% veio com grande impacto. Já temos dificuldades
de exportar para os Estados Unidos por conta de tarifas altas. Só conseguimos
uma redução a partir de novembro, que já é a segunda metade da safra”, afirmou
Queiroga.
Europa segue como principal mercado para
o RN
O presidente do Coex-RN explicou que menos de 5% da
produção potiguar de frutas, principalmente melão e melancia, é destinada ao
mercado norte-americano. Por isso, o setor mantém o foco na Europa, que segue
como o principal destino das exportações, além de mercados como Rússia, Oriente
Médio e Canadá.
Mesmo com o impacto limitado, Queiroga espera que o
bom senso prevaleça. “Temos décadas de boas relações comerciais com os Estados
Unidos. A expectativa é de que seja apenas uma tentativa de pressão política e
que retomemos nossas negociações”, finalizou.
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