quarta-feira, 16 de julho de 2025

Suspeito de aplicar golpe de R$ 90 mil em pessoa com deficiência é preso novamente em Natal

 


A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu, pela segunda vez em menos de dez dias, um homem de 38 anos suspeito de praticar estelionato contra uma pessoa com deficiência em Natal. A prisão ocorreu nesta quarta-feira (16), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 9ª Vara Criminal da capital.

De acordo com as investigações conduzidas pela Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações de Natal (DEFD), o suspeito teria se aproveitado de uma relação de confiança construída ao longo de 15 anos com a vítima, que o apresentou para solicitar ajuda em um pedido de benefício previdenciário. Com acesso aos dados pessoais, ele abriu uma empresa no nome da vítima e contratou diversos empréstimos fraudulentos, acumulando um prejuízo estimado em R$ 90 mil.

O crime só foi descoberto no início deste ano, quando a vítima descobriu movimentações financeiras suspeitas em sua conta. O suspeito chegou a ser preso pelo DEFD no último dia 8 de julho, mas foi solto horas depois. No entanto, no dia seguinte à sua liberdade, a vítima regressou à delegacia relatando ter sofrido intimidações, o que levou a Polícia Civil a representar por nova prisão. A Justiça acatou o pedido na última segunda-feira (14), confirmando nulidades na decisão anterior.

Durante a primeira prisão, dois mandatos de busca e apreensão foram cumpridos e um veículo que estava em poder do investigado foi apreendido. O Judiciário determinou ainda o bloqueio de R$ 90 mil em ativos financeiros em nome do suspeito, como forma de garantir possível ressarcimento.

Agora, o homem foi novamente encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição do Poder Judiciário. A Polícia Civil reforça que as denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 181.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

VÍDEO: CGU identifica rombo de R$ 4,3 bilhões no Ministério da Educação

  Irregularidades no balanço do Ministério da Educação (MEC) vieram à tona depois que a Controladoria-Geral da União (CGU)identificou incons...