Pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte em
2026, o senador Rogério Marinho (PL-RN) afirmou que a definição da chapa
majoritária só deve ocorrer a partir de abril, próximo das convenções. Apesar
das pré-candidaturas de Allyson Bezerra (União) e Álvaro Dias (Republicanos),
ele acredita em espaço para diálogo e possível união da oposição: “Vamos tentar
essa composição, essa confluência, mas pode ser que não seja possível”.
O senador indicou obstáculos, como a aliança de
Allyson com a senadora Zenaide Maia (PSD), aliada do governo Lula. Marinho
destacou que o PL “não terá postura diferente no RN do que tem em Brasília” e
reafirmou que não apoiará a reeleição da senadora.
Segundo Marinho, a escolha da chapa não pode ser
baseada apenas em pesquisas. “É preciso apresentar um projeto para o Estado”,
defendeu. Ele também comentou os questionamentos sobre deixar o Senado: “Eu não
seria nada disso sem o voto do povo do RN”.
O senador criticou os índices atuais do Estado,
citando quedas em áreas como solidez fiscal, investimentos, educação e
competitividade. Para ele, o governo Fátima Bezerra (PT) “fez muito mal ao RN”
e defendeu um “chega” na atual condução, com reorganização e diálogo entre os
Poderes.
Marinho diz que a população só passa a se envolver
com política meses antes da eleição e que, por ora, está “fazendo o dever de
casa”. O PL, segundo ele, já conta com cerca de 23 prefeitos, 150 vereadores e
seis deputados estaduais no Estado.
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