Passos de Esperança: Projeto de incentivo ao empreendedorismo na zona Oeste de Natal

 

Dentro de um espaço cedido, no coração do bairro Cidade da Esperança, zona Oeste de Natal, muitos sonhos de ter o próprio negócio e se tornar um profissional mais preparado para o mercado de trabalho se encontrar. Jovens e adultos de várias idades veem nas aulas de gestão empreendedora a oportunidade de escrever um novo capítulo na trajetória de cada um através do projeto Passos de Esperança. 

Lorena Luciana, 30 anos, mãe, entendeu que precisava continuar desbravando novos caminhos e decidiu ingressar no empreendedorismo. Uma das alunas do curso 'Passos de Esperança', ela quer colocar em prática todo conhecimento adquirido nas aulas e abrir o próprio negócio.

"O curso me ajudou a pensar mais em como montar meu negócio, na prática. Aqui pude ter orientação do que é preciso fazer para seguir com esse projeto que ainda está no papel, mas em breve, vou iniciar. Quero empreender no ramo da gastronomia e levarei tudo que aprendi no curso, principalmente, a parte de empreendedorismo", afirmou Lorena. 

Assim como Lorena, outros alunos também já estão pensando no futuro. Aos 19 anos, Ryanderson Silva, que trabalha como assistente administrativo no setor hospitalar, e também segue a vida como barbeiro planeja ter a própria barbearia. 

"Foi aqui que eu pude enxergar além do âmbito profissional. Aprendi a aplicar de forma intencional e direta todo o conhecimento na área de empreendedorismo. Quero continuar me capacitando e conquistando ainda mais", destacou Ryanderson. 

A iniciativa que acontece a partir de uma parceria entre o Instituto Viva Esperança, a Missão Aliança e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) une teoria e prática em aulas que acontecem duas vezes por semana, no período da noite, na sede do instituto. 

Dividido em três etapas, os 15 alunos da primeira turma conhecem de perto todo o processo necessário para se ter um negócio. Com aulas de gestão empreendedora e habilidades socioemocionais, passando pela parte prática da fabricação das descobertas e chegando a comercialização dos produtos feitos por eles. 

“O projeto está dentro do nosso eixo de empreendedorismo com um curso para que os alunos saiam capacitados de forma teórica e prática e possam ser os seus próprios mantenedores”, afirmou Ivanilson Santos, coordenador do curso.