De acordo com o embaixador o Irã no Brasil, Abdollah
Nekounam Ghadirli, o presidente iraniano Masoud Pezeshkian estaria cogitando a
possibilidade de vir ao Brasil no início de julho para a reunião da cúpula do
Brics, que ocorrerá no Rio de Janeiro.
O embaixador deu a declaração durante coletiva de
imprensa, nesta quinta-feira, 26. A vinda de Pezeshkian, contudo, não está
confirmada. Segundo o embaixador, o governo está em “fase de programação” para
a vinda do líder iraniano ao Brasil.
Recentemente, o Irã aderiu ao acordo de cessar-fogo
com Israel depois da interferência dos Estados Unidos, mas o risco de uma
retomada das agressões não é totalmente descartado por analistas.
Caso Pezeshkian decida não vir ao Brasil para o
reunião do Brics, será a terceira ausência na cúpula. Os ditadores Xi Jinping,
da China, e Vladimir Putin, da Rússia, já confirmaram que não virão ao Brasil
para a reunião.
O Irã integra o grupo do Brics desde o ano passado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atuou para a inclusão do Irã no bloco.
Países do Brics condenam a ação militar
contra usinas nucleares do Irã
Na terça-feira 24, os países membros do Brics –
bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Egito,
Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Indonésia – emitiram uma declaração conjunta
condenando a ação militar dos Estados Unidos contra instalações nucleares do
Irã.
De acordo com os países, os bombardeios dos EUA
representam uma “violação do direito internacional e da Carta das Nações
Unidas”.
“Conclamamos todas as partes envolvidas a
engajarem-se, por meio dos canais de diálogo e diplomáticos existentes, com
vistas a desescalar a situação e resolver suas divergências por meios
pacíficos”, diz um trecho do documento.
Revista Oeste
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