O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um
comentário curioso sobre a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra,
ao inaugurar a Barragem de Oiticica nesta quarta-feira (20). Em tom
descontraído, disse que “quando ela aparece no Palácio do Planalto, já sei que
vem atrás de dinheiro.” A fala do petista revela uma realidade que os números
comprovam: os repasses federais que dependem apenas do governo – as chamadas
transferências discricionárias – despencaram no RN desde que Lula voltou ao
poder.
O levantamento feito pelo Blog do Dina na Secretaria
do Tesouro Nacional, mostra que, corrigidos pela inflação, os valores enviados
ao RN de forma discricionária eram maiores até mesmo antes da pandemia. O auge
desse tipo de repasse aconteceu em 2020, no contexto da COVID-19, quando
estados e municípios receberam auxílio financeiro emergencial. Mas se
compararmos 2019 (antes da pandemia) com 2023 e 2024, a queda é ainda mais expressiva.
Em 2019, o governo federal mandou R$ 205,4 milhões
em transferências discricionárias para o RN. Em 2023, esse valor caiu para R$
163,7 milhões (-20%). E, em 2024, despencou para R$ 51,4 milhões (-75%). O
recado de Brasília ficou claro: a torneira fechou para o dinheiro que depende
exclusivamente da caneta do presidente. Para entender o que está por trás dessa
dinâmica detalhamos nesta reportagem os impactos desses números e as razões
pelas quais aconteceram. Este não pretende ser um texto dono da verdade, mas
trazer para o debate público números objetivos que contam uma história.
A matéria completa no https://blogdodina.com/lula-queda-repasses-discricionarios-rn/2/.
Blog do Dina

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