A Prefeitura do Natal anunciou nesta segunda-feira
(24) um reajuste salarial de 6,27% para os professores da rede
municipal de ensino. O aumento vai ser implantado já na folha de março, que
deverá ser paga na próxima segunda-feira (31). Vão receber o aumento os
professores da ativa, além de aposentados e pensionistas.
Em assembleia geral do Sinte nesta terça-feira (25),
na sede do sindicato, a categoria aprovou a proposta da Prefeitura, mas
cobrou que a negociação sobre o retroativo (janeiro e fevereiro) comece em maio,
com a instalação de uma mesa de negociação. A Prefeitura, por sua vez, quer
iniciar a discussão em julho.
O anúncio do reajuste foi feito pelo secretário
municipal de Educação, Aldo Fernandes, e pelo presidente do Instituto de
Previdência dos Servidores (NatalPrev), Thiago Marreiros, em reunião com
dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte).
Este será o primeiro reajuste pago na gestão
do prefeito Paulinho Freire (União). Vale lembrar que, pela legislação
federal, o Município de Natal só seria obrigado a pagar o novo piso salarial
dos professores, definido pelo Ministério da Educação este ano em R$ 4.867,77,
após aumento de 6,27%.
No entanto, por força de lei municipal, o mesmo
índice de reajuste dado ao piso precisa ser aplicado em toda a carreira. Ao
longo da gestão do ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos), a regra foi
ignorada, mas será cumprida por Paulinho Freire neste 1º ano de mandato.
Protesto
Durante a assembleia, a categoria definiu que
aprovou a realização de um ato público no dia 9 de abril, em frente à
Secretaria Municipal de Educação (SME), para reivindicar o atendimento das
principais demandas da educação. Além disso, também está prevista uma audiência
entre o Sindicato e o Secretário de Educação, e uma nova assembleia dos
educadores, marcada para o dia 22 de abril, à tarde.
Outro ponto discutido na assembleia foi a
“continuidade das lutas por outras demandas essenciais para a educação em
Natal”. Entre as questões destacadas, estão a luta contra a privatização das
cozinhas escolares e pela manutenção de disciplinas específicas na matriz
curricular, como o ensino religioso.
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