O secretário da Administração do Rio Grande do
Norte, Pedro Lopes, afirmou que a postura do Sindicato dos Policiais Civis do
Rio Grande do Norte (Sinpol RN) é intransigente e prejudica a sociedade
potiguar. ressaltou que a gestão de Fátima Bezerra se comprometeu em iniciar
diálogos com a categoria em janeiro deste ano, mas precisou adiar as conversas
devido a situação fiscal do Estado. A declaração foi dada em entrevista
concedida na tarde desta terça-feira (25).
Os policiais civis anunciaram, na segunda-feira
(24), a paralisação das diárias operacionais, como cobrança do pagamento do
auxílio-alimentação. Eles realizaram protestos durante a divulgação da
Operação Carnaval, na Governadoria, nesta terça-feira (25).
O secretário afirmou que o Estado se comprometeu em
dialogar, a partir de junho, com a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, além de
servidores do Detran e Itep. A categoria dos policiais civis, contudo apresenta
uma postura diferente. “Somente, infelizmente a Polícia Civil, de forma
intransigente, está levando isso para um movimento paredista e querendo
prejducair a socidade potiguar por não querer fazer as diárias operacionais”,
declarou.
“Em relação ao vale, o compromisso era de iniciar o
diálogo (com a categoria) em janeiro. Esse mesmo compromisso foi firmado com o
Itep, com a Polícia Militar e com o Detran”, disse Lopes.
De acordo com o secretário, a antiga porcentagem da
alíquota modal do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS),
que era de 18%, desequilibrou o orçamento do RN, o que impossibilitou as
conversas com as categorias envolvidas em negociações no atual momento. “Devido
a situação fiscal do Estado, perdemos R$ 1 bilhão em receitas, e isso agravou
as contas do Estado. Nos comprometemos em iniciar o diálogo, mas nós não temos
a condição de dialogar porque a situação fiscal não permite”, explicou.
Lopes reforçou que a antiga alíquota modal do ICMS
vigorou, efetivamente, no período entre fevereiro de 2024 e abril de 2025.
Portal 98
Veja o vídeo abaixo:
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