O presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria
derrotado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no primeiro e no segundo turno das
eleições caso a disputa acontecesse hoje. É o que mostra levantamento do
Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira, 18.
No primeiro cenário testado, Bolsonaro teria 36% dos
votos contra 33,8% de Lula no primeiro turno. O cenário configura empate
técnico dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais
para mais e para menos, com vantagem numérica absoluta para Bolsonaro. Aparecem
na sequência o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 7,7%, e o cantor Gusttavo Lima
(Sem partido), com 5,1%. Fecham a lista a “trinca” de governadores: Ronaldo
Caiado (União), de Goiás, com 2,7%; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul,
também com 2,7%; e Helder Barbalho (MDB), do Pará, com 1,1%. (Veja cenário
completo abaixo)
Os resultados levam em consideração a pesquisa
estimulada, ou seja, foi apresentada uma lista de possíveis presidenciáveis ao
entrevistado, que teve de escolher um postulante dentre os demais como
resposta. Os que disseram que votariam nulo, branco ou em nenhum dos candidatos
somaram 7,6%. Já os que não souberam dizer ou preferiram não opinar são 4,4%.
Outro cenário testado foi referente ao segundo
turno, quando Bolsonaro teria 45,1% dos votos contra 40,2% de Lula. Neste caso,
a vantagem do ex-presidente sobre o atual é maior que a margem de erro. São
10,7% os que disseram que votariam nulo, branco ou em nenhum dos candidatos e
4% os que não souberam dizer ou preferiram não opinar.
Pesquisa
Para a pesquisa, foram realizadas 2.010 entrevistas
conduzidas de forma presencial, nos 26 estados e no Distrito Federal, entre os
dias 13 e 16 de fevereiro de 2025. O nível de confiança é de 95%.
Paraná Pesquisas de fevereiro (Paraná
Pesquisas/Divulgação)
Paraná Pesquisas de fevereiro (Paraná
Pesquisas/Divulgação)
Inelegibilidade
Apesar de aparecer em pesquisas de intenção de voto
e de declarar publicamente que é candidato para as eleições do próximo ano, o
ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível por decisão do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). O prazo, de oito anos, é contado a partir de
2022. A razão foi uma reunião realizada com embaixadores quando ainda era
presidente e, na qual, Bolsonaro fez acusações sem provas sobre a lisura do
processo eleitoral brasileiro e sobre a própria Justiça Eleitoral.
VEJA
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