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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

TANGARAENSE - Alimentos devem ficar mais caros no RN com alta dos combustíveis

 


O reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, que entrou em vigor no último sábado (1º), deve impactar também a cadeia de produção de alimentos no País e provocar novos aumentos de preços nas prateleiras dos supermercados. No Rio Grande do Norte, segundo fontes ouvidas pela reportagem, os hortifrutigranjeiros devem ser os mais impactados, mas não apenas eles. Em todo o Brasil, as carnes, que registraram alta de R$ 20,8%, conforme o IBGE, também devem ser afetadas.

O efeito acontece mais especificamente em razão da alta do diesel, de R$ 0,06, o que representa um reajuste de 5%. O aumento do preço do diesel influencia diretamente na cadeia de produção de alimentos por causa do transporte de mercadorias, feito essencialmente por rodovias. Não só os fretes são impactados, mas também tratores, colheitadeiras e vários outros equipamentos utilizados no meio rural para a produção de alimentos.

Toda a cadeia será impactada, uma vez que o diesel está presente em todos os insumos básicos, desde a logística até o deslocamento. No Rio Grande do Norte, os hortifrutigranjeiros serão os itens mais afetados, com destaque para aqueles produzidos mais distantes de Natal e região. Os alimentos que não são produzidos no cinturão verde da Região Metropolitana ficam mais caros devido ao aumento do custo de transporte. Alimentos industrializados fabricados fora do estado também sentirão os efeitos, impactando praticamente toda a cadeia de consumo.

Itens como frutas, verduras, legumes e produtos de granjas devem continuar subindo de preço. Os aumentos não deverão demorar para aparecer, podendo ser percebidos já nesta semana, já que o aumento do combustível costuma impactar imediatamente o consumo.

O setor de supermercados acompanha com preocupação mais este reajuste. Em 2024, houve uma redução de vendas, e a expectativa é que as altas nos preços sejam observadas dentro de 15 a 20 dias, devido aos estoques que permitem segurar os valores temporariamente. Ainda não há um cálculo exato de quanto será o impacto, mas produtos perecíveis, abastecidos semanalmente, já deverão ter uma precificação diferenciada devido ao aumento do frete.

Os aumentos do diesel serão repassados às transportadoras e, consequentemente, aos clientes e ao setor de comércio de bens e serviços. Esse impacto se estenderá também ao setor de alimentação fora do domicílio, tornando-se mais um desafio para o setor econômico.

Com informações de Tribuna do Norte

 

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