Os gastos com pessoal, ativos e inativos no Rio
Grande do Norte já compromete 57,56% da Receita Corrente Líquida (RCL) do
Estado.
É o que mostra, segundo a Tribuna do Norte, o
Relatório de Gestão Fiscal (RGF) publicado em 30 de janeiro no Diário Oficial
do Estado (DOE), referente ao terceiro e último quadrimestre de 2024. Ou seja,
a folha de pessoal está 8,56% acima do limite máximo de 49% previsto na Lei de
Responsabilidade Fiscal (101/2000).
É mais uma prova da irresponsabilidade de Fátima
Bezerra com a economia do RN.
Se quiser ficar dentro do limite estipulado pela
lei, o Estado precisaria reduzir em R$ 1,475 bilhão os gastos com salários de
servidores públicos, que chegaram a R$ 9,92 bilhões no ano passado, enquanto o
limite máximo era de R$ 8,44 bilhões, calculado em cima de uma RCE – Receita
Corrente Líquida – ajustada com essa finalidade em R$ 17,23 bilhões, sendo que
a receita realizada foi de R$ 21,44 bilhões.
Ainda de acordo com a matéria, o governo do Estado
trabalha com uma redução do comprometimento da folha de pessoal para 52,90% da
Receita Líquida no exercício financeiro de 2025, cujo orçamento geral prevê uma
receita de R$ 23 bilhões e uma despesa de pessoal entre todos os Poderes –
Executivo, Legislativo, Judiciário e órgãos autônomos da ordem de R$ 15,956
bilhões.
Vamos ver em quem o governo vai colocar a culpa
dessa vez.
Blog do Gustavo Negreiros

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