A Força Aérea Brasileira (FAB) abateu um avião que
invadiu o espaço aéreo brasileiro na manhã de terça-feira (11/2), oriundo da
Venezuela. Os caças da FAB abriram fogo contra a aeronave após tentarem contato
e darem tiros de advertência.
Atingido, o avião caiu na floresta amazônica e explodiu.
Nesta quarta-feira (12/2), um helicóptero H-60 Black Hawk da FAB foi ao local
da queda e os militares encontraram os corpos de dois tripulantes e drogas no
interior da aeronave incendiada.
De acordo com a FAB, a ação foi realizada em
conjunto com a Polícia Federal e “seguiu todos os protocolos das Medidas de
Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), conforme previsto no Decreto nº 5.144, de
16 de julho de 2004”.
O avião invasor foi identificado por radares após
entrar no espaço aéreo brasileiro vindo da Venezuela. Seguindo o protocolo,
pilotos da FAB determinaram, por rádio, que o piloto da aeronave intrusa
mudasse a rota e pousasse em um aeródromo determinado.
As ordens, segundo a FAB, foram ignoradas, assim
como os tiros de advertência. “Não atendendo aos procedimentos coercitivos
descritos no Decreto nº 5.144, a aeronave foi classificada como hostil e, dessa
forma, submetida ao Tiro de Detenção (TDE), que consiste no disparo de tiros,
com a finalidade de impedir a continuidade do voo”, informaram os militares.
A medida, ainda de acordo com a FAB, é utilizada
como último recurso, “após a aeronave interceptada descumprir todos os
procedimentos estabelecidos e forçar a continuidade do voo ilícito”.
A inspeção do local da queda, nesta quarta, foi
feita junto a agentes da PF, que identificaram os corpos e as drogas no
interior da aeronave acidentada.
“A FAB ressalta que se mantém sempre pronta e sempre
presente em todas as operações realizadas, cumprindo sua missão institucional
de manter a soberania do espaço aéreo, com vistas à defesa da pátria”, conclui
a nota da instituição.
Metrópoles

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