A notícia é da BZ Notícias, de Eliana Lima:
Das muitas cenas impactantes que presenciei e me
chocaram, nessa quarta-feira (8), na decadente marcenaria da Fundação José
Augusto (FJA), foram peças históricas e tombadas do Palácio do Governo.
Olhem como estão os aparadores. No blog de Luís
Carlos Freire coletei fotos do antes. E na terça-feira (7) registrei o descaso
com essas peças históricas que pertencem ao patrimônio público e cultural do
Rio Grande do Norte.
Também estão em situação de completo descaso e
abandono várias outros móveis de época, como cadeiras, consoles, aparadores,
espelhos, entalhes etc. Nas minhas checagens, eu soube que várias outras peças
históricas estão trancadas e esquecidas em sala, ou salas, fechadas na
Pinacoteca.
Lembrar que pertencem também ao Palácio do Governo
peças históricas, segundo Luís Carlos Freire, que registrou tudo em tempo áureo
para o seu blog, como “louças, porcelanas, busto de bronze, relógio de pêndulo,
peças decorativas, a famosa fotografia de Getúlio Vargas e Roosevelt, galeria
de fotografias dos ex-governadores, pinturas de personagens da história, o
famoso quadro que registra a punição ao Frei Caneca, imensos lustres de cristal
e vidro, portadas, portões de ferro maciço com florões, ornamentos e brasão,
fonte de água e outros detalhes interessantes. Boa parte das cadeiras é de
couro trabalhado, outras de palhinha”.
Bom seria que o Ministério Público averiguasse. Em
tempo!
O Palácio Potengi foi tombado com a Portaria nº
72/2014.
De acordo com o Iphan, com a “obra iniciada em 1866,
a inauguração do Palácio Potengi aconteceu em 17 de março de 1873. O prédio, em
estilo neoclássico, foi construído em dois pavimentos, com planta regular.
Possui telhado de quatro águas e platibanda corrida. Sua fachada simétrica
possui porta central com três vãos em arco pleno emoldurados por colunas e
cunhais, ladeada por janelas de vergas retas. No pavimento superior se observam
guarda-corpos de ferro nas janelas, e na parte central uma sacada. Recebeu o
nome de Palácio Potengi por meio de decreto em 1954. Posteriormente, em 1961
mudou de nome, passando-se a chamar Palácio da Esperança. Em 1971, o nome
anterior foi retomado.”.
Blog do Gustavo Negreiros
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