A floresta amazônica registrou o maior número de
focos de incêndio do século sob a gestão da ministra do Meio Ambiente e Mudança
do Clima, Marina Silva, nos governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT).
Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais), foram contabilizados 140.328 focos de incêndio no bioma
em 2024, o maior índice anual desde 2007 –quando a entidade registrou 186.463
queimadas, ano em que Marina Silva também ocupava o cargo. Ela esteve à frente
do ministério de 2003 a maio de 2008, quando deu lugar a Carlos Minc
(2008-2010). Voltou ao cargo junto a Lula, em janeiro de 2023.
Os dados foram obtidos por meio de imagens de
satélite. O pico histórico foi registrado em 2004, quando houve 218.637 focos
de incêndio na Amazônia durante o 2º ano do Lula 1.
A origem e capacidade de alastramento do fogo são
fatores que podem ser incentivados por inúmeras variáveis, como períodos de
seca mais intensa –como foi o caso em 2024, a pior já registrada no Brasil.
Ainda assim, os 5 maiores picos nas últimas duas décadas foram registradas sob
a gestão de Marina: 2004, 2005, 2006, 2007 e 2024.
Em setembro, Marina disse que as queimadas que
ardiam pelo país tinham origem criminosa, e o Ministério do Meio Ambiente
reconheceu que o governo não tinha a capacidade para conter a quantidade de
incêndios. O Poder360 mostrou, porém, que a ministra mudou o discurso em
relação ao governo Bolsonaro, quando era uma crítica veemente da condução da
política ambiental do país.
No total, ainda conforme o Inpe, considerando todos
os biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e
Pantanal), foram 278.229 focos de incêndio ao longo de 2024. Isso representa um
aumento de 46% em relação a 2023, quando foram notificados 189.891 incêndios.
Esse é o maior valor absoluto de focos de incêndio
desde 2010. Naquele ano, foram 319.311 focos de incêndio em todo o país. As
informações são do Poder 360.
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