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quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

TANGARAENSES - Empresa JMT: Servidores terceirizados do Governo do RN relatam atraso em salários e vale-alimentação

 


Servidores terceirizados que atuam em órgãos do Governo do Rio Grande do Norte, contratados pela empresa JMT, denunciam atrasos nos pagamentos de salários e no fornecimento do vale-alimentação. De acordo com relatos, os profissionais estão sem receber o salário referente ao mês de dezembro e o benefício do vale-alimentação está em atraso há quase três meses.

A situação tem gerado revolta entre os trabalhadores, que enfrentam dificuldades para arcar com suas despesas básicas. “É inadmissível que o trabalhador não tenha direito ao básico, que é o salário para pagar as contas e colocar alimento na mesa dos filhos. Estamos desesperados”, afirmou um dos servidores, que preferiu não se identificar.

O atraso nos pagamentos também gerou cobranças públicas para que o problema seja resolvido. Lideranças locais e representantes de categorias profissionais pedem que a governadora Fátima Bezerra tome providências com urgência para regularizar a situação. “Peço sensibilidade à governadora para resolver esse problema. É inaceitável que esses profissionais, que prestam serviços essenciais ao estado, estejam passando por isso”, afirmou uma liderança local em nota.

A empresa JMT, responsável pela contratação dos trabalhadores, ainda não se manifestou sobre os atrasos. Por outro lado, a Secretaria de Administração do Estado foi procurada, mas até o momento não esclareceu se os pagamentos aos fornecedores estão em dia ou se há pendências que possam justificar o problema.

Impacto no cotidiano dos trabalhadores

Os atrasos têm causado impacto direto na vida dos profissionais, que dependem do salário para sustentar suas famílias. Muitos relataram dificuldades para comprar alimentos, pagar contas e manter compromissos financeiros. Além disso, a falta do vale-alimentação agrava ainda mais a situação.

“Já não sei mais como lidar com essa situação. Tenho filhos pequenos e estou sem dinheiro até para comprar o básico. O que mais me revolta é que seguimos trabalhando todos os dias e mesmo assim não temos nossos direitos garantidos”, lamentou outra funcionária.

Apelo por soluções

Organizações sindicais e representantes dos trabalhadores pedem que o caso seja tratado com prioridade. Eles destacam que a situação não é isolada e que outros atrasos já foram registrados em momentos anteriores, prejudicando ainda mais a relação de confiança entre os servidores e os contratantes.

A expectativa é que o Governo do Estado e a empresa JMT apresentem uma solução para os atrasos o mais rápido possível, evitando que a situação dos trabalhadores se deteriore ainda mais. A reportagem continuará acompanhando o caso e buscando esclarecimentos junto às autoridades competentes.

 

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