O PT passou a tratar com mais seriedade a
possibilidade de enfrentar uma situação pra lá de delicada, após o presidente
Lula afirmar que pode não disputar a reeleição em 2026. Como mostrou a coluna,
o partido acendeu um alerta depois de o mandatário sofrer um acidente no fim do
ano passado, uma vez que ele é tratado como o “plano A, B e C” da legenda, como
afirmou o secretário de comunicação do Partido dos Trabalhadores, Jilmar Tatto.
O PT passou a tratar com mais seriedade a
possibilidade de enfrentar uma situação pra lá de delicada, após o presidente
Lula afirmar que pode não disputar a reeleição em 2026. Como mostrou a coluna,
o partido acendeu um alerta depois de o mandatário sofrer um acidente no fim do
ano passado, uma vez que ele é tratado como o “plano A, B e C” da legenda, como
afirmou o secretário de comunicação do Partido dos Trabalhadores, Jilmar Tatto.
A possibilidade de o maior líder da esquerda
brasileira não participar do próximo pleito era tratada como nula por
dirigentes do PT. Uma eventual ausência de Lula preocupa petistas, sobretudo,
pela falta de alternativas.
Antes da recente declaração de Lula, Fernando Haddad
(PT) e Guilherme Boulos (PSol) disseram não cogitar concorrer ao Planalto, uma
vez que haveria consenso em torno da reeleição do presidente. Apontado como um
nome promissor da esquerda, João Campos (PSB) não tem idade para concorrer à
Presidência.
Alvo de campanhas da oposição, o ministro da Fazenda,
Fernando Haddad (PT), diz que não pretende concorrer;
Prefeito do Recife, João Campos (PSB) não tem idade
para concorrer ao Planalto;
O deputado Guilherme Boulos (PSol) também não tem no
horizonte concorrer à Presidência em 2026;
Presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann é vista
como ideológica, o que dificultaria uma aliança ampla;
Prefeito do Rio de Janeiro e antigo aliado de Lula,
Eduardo Paes (PSD) não deve trocar a disputa pelo Palácio Guanabara, na qual é
favorito, para se arriscar numa eleição nacional.
Uma ala do Palácio do Planalto, contudo, vê uma
estratégia por trás do aviso de Lula, que levantou a hipótese de não se
candidatar durante a reunião na última segunda-feira (20/1). Para auxiliares, o
presidente quis dar uma “chacoalhada” em sua equipe, para que a gestão caminhe
com “as próprias pernas”.
Metrópoles
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