A Polícia Penal realizou na manhã desta quarta-feira
(29), na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), mais uma ação de revista
na unidade. Nenhuma ilegalidade foi identificada, o que comprova os recentes
dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), órgão do
Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que colocam o Sistema
Prisional do Rio Grande do Norte em destaque como um dos mais seguros do
Brasil, com o menor número de entrada de celulares em todo Nordeste, um dos
melhores índices do País, sem registro de motins ou rebeliões em 2024.
Na ação ocorrida na PEP, os policiais penais
revistaram todas as celas, pátio e áreas de uso comum. Foram empregados
efetivos do plantão, do Departamento de Inteligência Penitenciária (DIPEN), do
Grupo de Operações Especiais (GOE), do Grupo Penitenciário de Operações com Cães
(GPOC) e da Coordenadoria Executiva da Administração Penitenciária (COEAP).
De forma minuciosa, foram verificadas todas as
estruturas. Os aparelhos celulares são as principais ferramentas utilizadas
pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da
violência nas ruas.
Dados obtidos pela SEAP através da SENAPPEN colocam
o RN como o estado com o menor número de entrada de celulares nas unidades
prisionais, com apenas 14 registros no ano passado. Nos demais Estados do
Nordeste, esse número passa de três dígitos e em dois deles chega à casa dos
milhares. “O RN, como todos sabem, é o primeiro lugar no Nordeste no que diz
respeito a redução da violência, e grande parte desses números se dão
exatamente por causa do controle e da segurança nas unidades prisionais”,
destacou o secretário da Administração Penitenciária, Helton Edi.
Ainda segundo o secretário, os celulares foram
praticamente abolidos do Sistema Penitenciário. O motivo se deve ao controle, a
disciplina e os procedimentos realizados nas unidades prisionais como: revistas
periódicas realizadas pelos policiais penais. Outro ponto de destaque é o uso
de tecnologia avançada de scanners corporais de raios-x, scanners de esteira e
pórticos detectores de metais utilizados nos acessos de entrada dos presídios,
além da ausência de energia elétrica nas celas, o que impossibilita o
carregamento dos aparelhos.
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