Em audiência realizada no
Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira (21), o tenente-coronel Mauro
Cid citou o ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, fontes ligadas ao caso
confirmaram ao Correio que o militar não disse que o ex-presidente sabia do
plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice, Geraldo
Alckmin e o próprio magistrado.
A oitiva de Cid ocorreu
para complementar informações anteriores e para que ele explicasse contradições
que foram apresentadas pela Polícia Federal sobre versões contadas por ele em
relação ao plano para um golpe de Estado. O planejamento para atentar contra
autoridades eleitas e contra Moraes foi identificado pelos investigadores
em mensagens que foram recuperadas no celular de Cid.
A PF chegou a encaminhar
ao Supremo um pedido de suspensão da delação. No entanto, ao ouvir o militar,
Moraes entendeu que as explicações foram “satisfatórias” e manteve a validade
do acordo de colaboração. As informações serão utilizadas no inquérito que
investiga ataques contra as instituições e tentativa de abolição violenta do
Estado Democrático de Direito.
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