Dados do Censo Demográfico 2022, do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam uma realidade preocupante
sobre o déficit habitacional no Rio Grande do Norte. Segundo a pesquisa, 3.050
pessoas vivem em domicílios improvisados no Estado, enfrentando condições de
moradia precárias e, muitas vezes, insalubres.
Esse cenário inclui desde tendas de lona e barracas
improvisadas até ocupações em estruturas degradadas e inacabadas, muitas vezes
em risco de desabamento ou sem acesso a serviços básicos.
Os números do Censo detalham que 1.294 dessas
pessoas – ou 42,4% do total – residem em tendas ou barracas de materiais como
lona, plástico ou tecido. Outros 780 moradores, ou 25,6% da população que vive
em moradias improvisadas, estão abrigados dentro de estabelecimentos comerciais
ou industriais em funcionamento, enquanto 17% (519 pessoas) ocupam edifícios
não residenciais degradados ou inacabados.
As informações constam no levantamento “Tipos de
domicílios coletivos, improvisados, de uso ocasional e vagos: Resultados do
universo”.
Tribuna do Norte
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