Após meses de uma relação amistosa com o Governo do
RN, com direito a fotos ao lado do secretário estadual de segurança, Coronel
Araújo, a Associação de Delegados de Polícia Civil do RN (Adepol) anunciou uma
serie de ações com o objetivo de demonstrar insatisfação com a negociação por
"reposição salarial". A decisão ocorre por "rompimento
oficial" com o secretário estadual de Administração, Pedro Lopes, que foi
investigado por uma delegada de polícia num passado recente.
De acordo com nota divulgada a imprensa, a Adepol
comunicou ainda que os delegados devem suspender as operações policiais que
depende de diárias operacionais e se abster de alimentar a comunicação social
da Polícia Civil. Ou seja: devem deixar de passar informações para os releases
enviados à imprensa.
"A Adepol não irá negociar com o secretário de
Administração, Pedro Lopes, que tem apresentado comportamento pouco
profissional e rancoroso com a Polícia Civil, possivelmente, pelo fato de ter
sido investigado pela Instituição. Inclusive, com um mandado de busca e
apreensão cumprido em sua residência. Infelizmente, e de maneira lamentável. O
secretário não soube separar as coisas, e tem agido, de forma bastante clara,
com o objetivo de retaliar qualquer tratativa do Governo do RN junto aos
Delegados de Polícia e toda a Polícia Civil", escreveu a Associação na
nota.
Pedro Lopes foi alvo de operação da Polícia Civil em
março do ano passado, após uma investigação do Departamento de Combate à Corrupção
e à Lavagem de Dinheiro. Os motivos seriam supostos desvios ocorridos em 2020 e
que teriam sido realizados por servidores públicos que visavam cargos eletivos.
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