O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
defendeu, nesta quinta-feira (18), que as denúncias e os processos movidos
contra ele na época da Operação Lava Jato foram resultado de uma “mancomunação
entre juízes e procuradores desse país”. O presidente não apresentou provas da
acusação.
A fala ocorreu durante participação do petista no
evento de retomada dos investimentos na refinaria Abreu e Lima (Rnest), em
Ipojuca (PE). As obras acabaram paralisadas em 2015 em meio a denúncias de
corrupção reveladas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em gestões
anteriores do PT.
“Eu vou dizer como presidente da República: tudo o
que aconteceu nesse país foi uma mancomunação entre juízes desse país, alguns
procuradores desse país, subordinados ao Departamento de Justiça dos Estados
Unidos, que queriam e nunca aceitaram o Brasil ter uma empresa como a
Petrobras”, declarou Lula.
O presidente esteve em Pernambuco para participar da
cerimônia de retomada das obras da refinaria de Abreu e Lima. Os novos
investimentos no hub da Petrobras serão realizados com recursos do novo
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Veja vídeo:
“Pessoas que me acusaram estão
apodrecendo”
O petista defendeu que “nem deveria estar contando
essas coisas” no evento. “Já se passou muito tempo. O povo já me colocou de
volta, as pessoas que me acusaram estão apodrecendo, porque sabem que mentiram.
E sabem que o inferno os aguarda por tanta mentira que eles contaram. Eles
sabem”, seguiu o chefe do Planalto.
Lula também citou líderes religiosos: “Os pastores
que mentiram a meu respeito sabem que não estão falando em nome de uma religião
séria, ou em nome de Deus. Eles sabem que estão mentindo, que Deus está vendo.
Sabem que Deus sabe. Faz parte de um jogo sórdido. Talvez o pior que eu já vi”.

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