Previsto inicialmente para ser concluído até o fim
do ano de 2023, o novo Mercado da Redinha ganhou um novo prazo para o término
das obras e a reinauguração do espaço: abril de 2024. A nova data foi informada
pela Secretaria de Infraestrutura de Natal (Seinfra)
nesta segunda-feira (29) à Inter TV Cabugi.
De acordo com a pasta, atualmente as obras do
Mercado da Redinha estão 51% concluídas. Pelo projeto, a
estrutura terá restaurantes, varanda panorâmica e 33 boxes que serão ocupados
pelos antigos permissionários. O investimento total é de R$ 25 milhões.
Enquanto o mercado não fica pronto, os trabalhadores
recebem um auxílio financeiro da prefeitura e podem atuar de maneira
improvisada no trecho, seguindo algumas restrições que envolvem quantidade de
mesas e cadeiras.
Essa mudança tem gerado confusões constantes, como
a que gerou uma série de manifestações em agosto do ano passado, após os
trabalhadores serem retirados do trecho onde estavam por órgãos da prefeitura,
que alegavam irregularidade.
Neste domingo (29), houve mais uma confusão
envolvendo um permissionário do mercado e a Guarda Municipal. Ele foi detido e
acusou a Guarda Municipal de excessos, como o uso de algemas - ele, no entanto,
admitiu que usou mais mesas e cadeiras do que é permitido. O permissionário
disse que fez isso para ter mais recursos, porque o auxílio estaria atrasado.
Em nota, a Guarda Municipal disse que o trabalhador
"insistiu em infringir regras estabelecidas", e que pediu para que o
trabalhador se afastasse, mas ele desobedeceu as ordens. O uso das algemas,
segundo a Guarda, foi para "preservar a segurança dele e da equipe".
O trabalhador assinou um termo circunstanciado de ocorrência na delegacia e foi
liberado.
Segundo a Guarda Municipal, ele já foi autuado
outras duas vezes com cadeiras e mesas a mais. Dessa vez, 15 cadeiras e 4 mesas
foram apreendidas.
Auxílio está atrasado?
Além do trabalhador detido, outros permissionários
alegaram que o auxílio de R$ 1,2 mil, garantido em acordo judicial, está atrasado.
"Hoje já é dia 29 de janeiro e nada ainda.
Nossas vendas caíram 90%, bem dizer. A situação está difícil", disse o
ambulante Luiz Antonio Souza.
A Secretaria de Trabalho e Assistência Social de
Natal, no entanto, negou o atraso. A pasta disse que a prefeitura tem até o fim
de cada mês para pagar o auxílio.
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