R7
A criação do programa de poupança estudantil para
reduzir a evasão escolar de alunos de baixa renda no ensino médio divide
opiniões entre economistas. O motivo é como o governo prevê financiar o fundo,
que considera um aporte de até R$ 20 bilhões da União, mas com desdobramentos
que fogem do novo limite de gastos estabelecido pelas regras fiscais. Na
avaliação de especialistas ouvidos pelo R7, a estratégia é vista como uma
“ginástica fiscal” que gera instabilidade jurídica, sobretudo ao mercado.
A proposta vai viabilizar que os recursos existentes
no Fundo Social (que guarda os royalties da extração de petróleo) sejam
direcionados à educação, especialmente para incentivar a permanência na escola
de estudantes em situação de vulnerabilidade social que estejam regularmente
matriculados no ensino médio e inscritos no CadÚnico, com renda per capita
igual ou inferior a R$ 218.
O governo federal quer que a poupança comece a ser
paga em março deste ano. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo
Santana, nessa terça-feira (9), após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva.

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