As informações são do Portal Terra.
No extremo norte do Rio Grande do Norte, entre Areia
Branca e Porto do Mangue, um cenário árido e em constante evolução traz novos
ares ao turismo potiguar.
A 250 km da capital Natal, essa APA (Área de
Proteção Ambiental) de mais de 16,5 mil hectares é uma sequência de montanhas
coloridas, formadas pelos sedimentos de falésias vizinhas, trazidos pelos
ventos constantes. Embora seja considerado o maior conjunto de dunas do estado,
o atrativo ainda é um desconhecido do turismo potiguar, que pode ser combinado
com roteiros litorâneos, em Ponta do Mel, vilarejo do município de Areia
Branca.
O pouco interesse pela região se deve a dois
fatores: as longas distâncias dos destinos turísticos mais populares do Rio
Grande do Norte - as dunas ficam mais perto do Ceará do que de São Miguel do
Gostoso, a 200 quilômetros dali - e a (acertada) proibição de circulação de
bugue no local. Sem falar na pouca infraestrutura oferecida.
Por isso, a única forma de visitar o Rosado é em
caminhadas pelas areias fofas do parque. Porém, é muito fácil se perder naquele
mar de areia que confunde, por isso é fundamental o acompanhamento de um guia,
que pode ser contratado na entrada do parque.
Programe-se para visitar a atração pela manhã ou no
final de tarde para ver a incidência da luz do sol dando contornos diferentes
àquelas montanhas arenosas.
COMO CHEGAR NAS DUNAS DO ROSADO
Entre o mar e o sertão, a região tem acesso pelas
BR-101 até Igapó e pela BR-406, em direção a Macau, de onde se toma a RN-118
até a RN-404. Destinos próximos como o município de Porto do Mangue e o
vilarejo de Ponta do Mel, em Areia Branca, servem de base para quem visita o
local.
As dunas fazem parte do Polo Costa Branca, maior
produtor de sal do Brasil, e podem ser combinadas também com Galinhos,
península arenosa, a 170 km de Natal.
O Rosado divide território também com Areia Branca,
município que abriga a Ponta do Mel, uma praia que vê o mar se transformar em
sertão, com falésias elevadas e cactos que se debruçam sobre essa extensa faixa
de areia.
O turismo no Polo Costa Branca ainda é discreto e
foi criado como parada intermediária para quem fazia as longas travessias
off-road, entre Natal e Fortaleza, passando pela cearense Canoa Quebrada.
No Rio Grande do Norte, não é raro ver mini
expedições com turistas que viajam pela areia, a bordo de uma Land Rover, de
São Miguel do Gostoso a Galinhos, com paradas na Praia de Touros, Galos, Ponta
do Mel e Dunas do Rosado.Outra rota famosa é que a segue para o oeste, em
direção a Canoa Quebrada e Fortaleza, ambas no Ceará.

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