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O deputado estadual, Hermano Morais, foi eleito novo
presidente do América para o biênio 2024/2025. Hermano derrotou o ídolo
Ivanaldo Souza em uma disputa que teve a diferença de 14 votos. Conforme a
apuração, Hermano teve 57 votos e Souza, 43. Dos 10 conselheiros que foram à
Justiça para votar, apenas um não compareceu à sede, nesta quinta-feira (26).
O que deve estar preocupando o torcedor alvirrubro é
com relação a como vai ficar o futuro do clube diante da eleição de um opositor
à atual gestão. Acredito, até, que o principal questionamento deve ser
relacionado ao acordo com a Hype, empresa detentora de 80% dos direitos do
alvirrubro, no modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Então, conforme as promessas da campanha do
presidente eleito, não há indícios de que seja feito um destrato com a Hype. É
compreensível o medo do torcedor, pelo fato de o grupo do Conselho Deliberativo
que esteve ao lado de Hermano ser a turma do "pé atrás" com a SAF.
Contudo, acredito que agora deve ter uma fiscalização mais rígida com os
contratos e, se houver interesse em desfazer o acordo, ficaria surpreso com a
iniciativa.
Tenho curiosidade em saber como a nova gestão vai
lidar com as denúncias feitas no período de campanha, em que foram apontadas
irregularidades em contratos de empréstimos financeiros e de outras situações.
A chapa de Hermano frisou a todo tempo "transparência". Espero que
essa linha seja mantida.
Com relação ao novo técnico e montagem do elenco, a
interferência de Hermano Morais é minoritária. Essa parte do futebol tem
prioridade majoritária da SAF. Por isso, Marquinhos Santos, anunciado essa
semana, deve se manter intacto no cargo, independente da vitória da chapa
opositora.
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