A Petrobras e os Institutos Senai de Inovação em
Energias Renováveis (ISI-ER) e em Sistemas Embarcados (ISI-SE) deram largada,
nesta quinta-feira (19), à mais nova incursão da Boia Remota de Avaliação de
Ventos Offshore (Bravo), tecnologia desenvolvida de forma inédita no Brasil
para prospecções ligadas à energia eólica offshore.
A Bravo, desenvolvida pelo Centro de Pesquisas e
Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes) em conjunto com o Senai, possui maior
área de convés e upgrade na parte eletrônica em relação à primeira versão, e
foi lançada a 20 Km da costa do Rio Grande do Norte, para uma campanha de
testes e validação do sistema, no mar de Areia Branca.
O equipamento tem capacidade para registrar
velocidade e direção dos ventos, variáveis meteorológicas, como pressão
atmosférica, temperatura do ar e umidade relativa, além de variáveis
oceanográficas, a exemplo de ondas e correntes marítimas.
A operação de lançamento foi realizada a uma
profundidade de 15 metros, na área de testes do Senai, com apoio da Marinha do
Brasil e do consórcio Intersal, que opera o Terminal Salineiro de Areia Branca.
Esta é a segunda etapa do projeto de desenvolvimento
da tecnologia. O investimento da Petrobras na iniciativa totalizará R$ 11,3
milhões, através do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor
de Energia Elétrica, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel).
Testada em uma primeira versão no ano passado, a
Bravo embarca um conceito de floating LiDAR desenvolvido, pela primeira vez,
com tecnologia nacional.
Nesta nova fase, conhecida como Bravo 2, o
equipamento pesa 7 toneladas, tem 4 metros de diâmetro e 4 metros de altura. A
autonomia de energia para o funcionamento é fornecida por módulos de energia
solar fotovoltaica.

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