Blog Jogo do Poder RN
Após matéria publicada no
Blog Jogo do Poder RN, e denúncia formulada ao Nobre Representante do
Ministério Público Estadual da Comarca de Tangará/RN, o Excelentíssimo Senhor
Doutor Promotor de Justiça, Baltazar Patrício Marinho de Figueiredo, o mesmo já
deu início às medidas cabíveis ao caso, iniciando por notificar a Vereadora Ana
Lourdes Viana (Aninha de Ilo), presidente da Câmara Municipal de Vereadores,
para que a presidência daquela casa legislativa se pronunciasse com relação à
nossa denúncia dos Assessores Parlamentares de alguns vereadores daquela casa,
que nunca compareceram na Câmara, e muito menos dão expediente.
O blogueiro tem
diariamente contatos com muitos tangaraenses, principalmente da classe social
mais humilde, baixa, e dentre os seus relatos, suas reclamações, suas queixas,
seus maiores problemas são ocasionados pela falta de uma oportunidade de
trabalho, de um emprego formal, enquanto isso, conforme consta no Portal da
Transparência daquela casa legislativa, que existem 10 (DEZ) assessores
Parlamentares nomeados, cabendo a cada vereador, com exceção da Presidente,
fazer a indicação de um assessor.
Até aí tudo bem, tudo
dentro da legalidade, tudo muito legítimo e que no meu ponto de vista, muito
necessário, só que neste caso de Tangará o que está acontecendo é surreal, e em
alguns casos chega a ser até imoral, pois dentre os 10 assessores Parlamentares
nomeados naquela casa, apenas 02 deles, até a confecção da matéria e da
denúncia, davam expediente, sendo os assessores dos vereadores Wilson Fonseca
(PDT) e Paulo Paduca (PSDB), os demais, o assessor parlamentar do vereador
Nilson Lima só comparece nos horários das sessões ordinárias para servir de
cameramam e fotógrafo, fazendo registros da desenvoltura do vereador no plenário.
Dos 10 assessores
Parlamentares indicados e nomeados, 07 deles nunca tinham colocado os seus pés
dentro do Gabinete de seu vereador, e pior que isso, foi constatar, após
minuciosa apuração, que 02 dessas assessoras, trabalham durante o dia todo em
empresas privadas, por sinal, uma delas é a Assessora Paloma Aruama, que além
de prima em primeiro grau do vereador Alcimar Germano, o que caracteriza
Nepotismo Político, também trabalha todos os dias em uma Pastelaria de
propriedade do vereador.
Agora vereadora Aninha de
Ilo, você como Presidente desta Casa, terá que se pronunciar ao Ministério
Público Estadual, dizer o que você como Presidente tem observado sobre os
expedientes desses assessores, e mais, vou formular uma nova denúncia, dentro
dela sugerindo que nesta casa legislativa seja obrigado a confecção de um livro
de ponto, ou melhor, a instalação de um aparelho eletrônico de registro de
ponto, de preferência biométrica, pois é inadmissível que enquanto centenas de
tangaraenses passem por grandes apertos financeiros por falta de um emprego,
fiquem esses assessores ganhando sem dar um prego numa barra de sabão, valendo
lembrar, que o pior caso é a Assessora do vereador Alcimar Germano tá sendo
paga com erário público para trabalhar em uma empresa privada do
vereador.
As eleições municipais de
2024 estão se aproximando rapidamente, os tangaraenses hoje têm naquela casa
uma das piores representações de toda história política da cidade, metade dela
ou mais da metade, sinceramente, não fazem jus de que a população lhe concedam
um novo mandato, é hora de fazer uma verdade e histórica renovação da bancada
de vereadores, acabar com essa inércia, com esses gabinetes fechados, e fazer
dali a verdadeira Casa do Povo.
Quando se trata de
defender os direitos da população, de cobrar o certo e denunciar o errado,
senhores vereadores, eu não tenho bandeira partidária, não visto camisa
política e muito menos tem lado de preferência, pois nessas horas este
blogueiro é totalmente defensor e filiado ao PARTIDO DO POVÃO, e com certeza o
que esse POVÃO tangaraense quer, anseia e deseja, é uma bancada de vereadores
mais atuante, mais eficiente, mais presente, e nisso inclui os seus Gabinetes
abertos, funcionando, e seus assessores Parlamentares estando lá, presentes, para
os receber.

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