Fonte: Blog do Gustavo Negreiros
O Ministério Público Federal recebeu um ofício do
senador Styvenson Valentim (PODEMOS) para apurar o atraso no pagamento de
empréstimos consignados por parte do Governo Fátima Bezerra (PT). A
"denúncia" ocorre depois do Banco do Brasil ser "pego na
mentira" pelo senador.
Isso porque, em contato com a redação da 96,
Styvenson afirmou que havia procurado o Banco do Brasil para apurar denúncias
de servidores de atrasos no pagamento de empréstimos consignados. E, por meio
de ofício, o BB negou a situação.
"Os repasses vêm ocorrendo com atrasos
pontuais, os quais estão sendo objeto de tratativas entre o Banco do Brasil e
Governo do Estado. Considerando o contrato firmado entre as partes, atualmente
o repasse está regular", ressaltou o ofício do BB, enviado em dezembro de
2022.
Neste mês de maio, porém, em audiência na Assembleia
Legislativa, o secretário estadual de administração, Pedro Lopes, confirmou a
situação. Segundo ele, o montante devido é de R$ 180 milhões e os atrasos nos
repasses ocorrem desde agosto do ano passado.
É bem verdade que, nesse meio tempo, o Banco do
Brasil negociava a compra da conta do Governo Fátima, para ficar responsável,
justamente, pelos repasses do empréstimo consignado. Em post feito pelo Blog de
Gustavo Negreiros, o jornalista afirma que, com a negociação, divulgada nesta
quarta-feira (30), "o
banco passa a gerir 100% dos créditos dos salários dos servidores estaduais e
fica também responsável pelo serviço dos empréstimos consignados. O valor total
do contrato é de R$ 257 milhões. Foi feito sem licitação".
Diante desse fato novo, Styvenson informou que
procurou o Ministério Público do RN, mas o órgão estadual "estava muito
lento" nessa apuração. "Resolvi, então, enviar o assunto para o MPF,
que já recebeu o pedido de apuração", confirmou Styvenson.
Vale lembrar que no mês passado, cinco anos após o
encerramento do Governo Robinson Faria, o MPRN ingressou com uma ação civil
pública contra o ex-governador e o ex-secretário estadual de planejamento,
Gustavo Negueira, justamente, por atrasos nos consignados durante a gestão
dele.

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